Como falar (e não falar) da cultura de fãs, especialmente de Star Wars?

Dia 19 estreia Star Wars: A Ascensão de Skywalker, o nono e último filme de uma saga que mudou o cinema. É difícil falar de fãs sem falar de Star Wars e difícil falar de Star Wars sem falar dos seus fãs. O Ípsilon falou com especialistas num fenómeno mais complexo do que parece.

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Se os fãs mantiveram e propulsionaram Star Wars para novas alturas, a relação entre o criador deste franchise, George Lucas, e a audiência não foi sempre harmoniosa. Há uma longa história de contestação em relação às escolhas de Lucas Kevin Winter/Getty Images

O nerd imaturo, a rapariga espalhafatosa, o fã que não sabe separar a realidade da fantasia. Estes eram os estereótipos contra os quais Henry Jenkins, o “pai” da investigação no campo das práticas de fãs, se debatia quando escreveu Textual Poachers em 1992. Descrevia um momento em que os fãs actuavam nas margens da cultura e o objectivo era retratá-los como consumidores activos, críticos e criativos. O caminho ficou aberto para o estudo da cultura, da linguagem, dos produtos e espaços partilhados por fãs.

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