Catarina Martins na contracimeira do clima em Madrid

Bloco de Esquerda participa em várias iniciativas do movimento “Salvar o Clima” que decorrem na capital espanhola até este domingo.

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Catarina Martins durante a quarta greve climática estudantil LUSA/ANTónIO PEDRO SANTOS

A coordenadora do BE, Catarina Martins, integra a comitiva bloquista que, nesta sexta-feira, vai a Madrid para a manifestação da contracimeira do clima, enquanto decorre na capital espanhola a cimeira da Organização das Nações Unidas, a COP 25.

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A coordenadora do BE, Catarina Martins, integra a comitiva bloquista que, nesta sexta-feira, vai a Madrid para a manifestação da contracimeira do clima, enquanto decorre na capital espanhola a cimeira da Organização das Nações Unidas, a COP 25.

Em informação à agência Lusa, o Bloco de Esquerda adiantou que Catarina Martins viaja, juntamente com os deputados bloquistas Nelson Peralta, Maria Manuel Rola, Ricardo Vicente e Fabíola Cardoso, para Madrid, Espanha, para participar nesta manifestação.

O Movimento “Salvar o Clima” está a organizar a presença nas iniciativas da contracimeira do clima em Madrid, entre esta sexta-feira e domingo. A manifestação pela justiça climática está marcada para sexta-feira, às 18h locais, uma hora menos em Lisboa.

O BE além de estar presente em algumas das iniciativas que decorrem na capital espanhola à margem da COP 25, subscreve o manifesto de mobilização do “Salvar o Clima” para este protesto internacional.

Queremos expor a hipocrisia dos governos que fracassam há décadas na acção climática, perpetuando a desigualdade e a pobreza enquanto recusam puxar o travão de mão perante o colapso. São os mesmos governos que subsidiam as indústrias fósseis e resgatam a banca que lucra com a crise climática e com a devastação ambiental e social. São os mesmos governos que sentam estas multinacionais à mesa das negociações e que garantem que a força dos acordos internacionais nunca é sequer próxima do necessário”, considera o manifesto.

A mudança da COP 25 para Madrid, segundo este movimento, “representa para as organizações sociais e ambientais um enorme esforço em pouco tempo, ao mesmo tempo que perturba profundamente o trabalho que vários colectivos na América Latina tinham feito para a realização da cimeira em Santiago do Chile”.

“Queremos aproveitar esta mudança para estabelecer os mais fortes laços de solidariedade e amizade com estes movimentos e com este povos, e fazer da convergência em Madrid, nas manifestações e na contracimeira pela justiça climática um ponto de lançamento para as acções em massa que têm de ocorrer já em 2020”, justificam.