Que ambição tem o mundo para travar as alterações climáticas? Madrid vai mostrá-lo

A 25.ª Conferência das Partes (COP) da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas decorre entre hoje e o dia 13 em Madrid. Não se esperam decisões fracturantes, mas sinais claros de que a mudança exigida por cientistas e a sociedade civil vai, finalmente, avançar

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A China é um dos principais emissores de CO2 do mundo LUSA/WU HONG

Se o falhanço no combate às alterações climáticas pudesse ser traduzido de forma simples bastava reduzi-lo a uma ideia: o mundo tem revelado muito pouca ambição nessa matéria. E essa questão, a da ambição, é uma das que estará no centro das discussões que, entre esta segunda-feira e o próximo dia 13, vão levar milhares de decisores políticos, técnicos e activistas a Madrid, Espanha, onde decorre a 25.ª Conferência das Partes (COP) da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas. Não se esperam decisões políticas fracturantes, mas depois dos vários avisos da comunidade científica de que o mundo não pode esperar mais e da mobilização da sociedade civil, exponenciada pelo efeito Greta Thunberg, há uma pressão muito grande sobre os líderes mundiais para que dêem um sinal claro de que os próximos anos serão diferentes.

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Se o falhanço no combate às alterações climáticas pudesse ser traduzido de forma simples bastava reduzi-lo a uma ideia: o mundo tem revelado muito pouca ambição nessa matéria. E essa questão, a da ambição, é uma das que estará no centro das discussões que, entre esta segunda-feira e o próximo dia 13, vão levar milhares de decisores políticos, técnicos e activistas a Madrid, Espanha, onde decorre a 25.ª Conferência das Partes (COP) da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas. Não se esperam decisões políticas fracturantes, mas depois dos vários avisos da comunidade científica de que o mundo não pode esperar mais e da mobilização da sociedade civil, exponenciada pelo efeito Greta Thunberg, há uma pressão muito grande sobre os líderes mundiais para que dêem um sinal claro de que os próximos anos serão diferentes.