João Paulo Martins: “Confesso que já tive um certo fascínio pela grandiosidade dos vinhos de Bordéus”

O crítico de vinhos João Paulo Martins está a celebrar os 30 anos de carreira. Nesta entrevista, confessa as suas preferências vínicas e explica por que razão se irrita tanto com os chamados vinhos naturais.

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Licenciou-se em História, deu aulas, chegou a trabalhar no Ministério da Educação e tocava guitarra clássica. Mas não fez carreira nem no ensino, nem na música. Foi a escrever sobre vinhos que João Paulo Martins se tornou conhecido em Portugal. Publicou a primeira crónica em 1989, n’ O Jornal Vinhos, suplemento mensal do semanário O Jornal, e, desde então, tornou-se numa referência do sector. Escreveu 23 guias de vinhos e mais alguns livros. Aos 65 anos, continua a assinar uma crónica semanal no jornal Expresso e a escrever para a revista Grandes Escolhas. Nos últimos 30 anos, foi testemunha privilegiada das profundas mudanças que ocorreram no vinho português, nas quais também desempenhou um papel importante, enquanto divulgador e educador. Nem toda a gente se revê no seu gosto, como é normal, mas ninguém lhe nega frontalidade e competência. Por alguma razão lhe chamam o “Papa” dos vinhos em Portugal.

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Licenciou-se em História, deu aulas, chegou a trabalhar no Ministério da Educação e tocava guitarra clássica. Mas não fez carreira nem no ensino, nem na música. Foi a escrever sobre vinhos que João Paulo Martins se tornou conhecido em Portugal. Publicou a primeira crónica em 1989, n’ O Jornal Vinhos, suplemento mensal do semanário O Jornal, e, desde então, tornou-se numa referência do sector. Escreveu 23 guias de vinhos e mais alguns livros. Aos 65 anos, continua a assinar uma crónica semanal no jornal Expresso e a escrever para a revista Grandes Escolhas. Nos últimos 30 anos, foi testemunha privilegiada das profundas mudanças que ocorreram no vinho português, nas quais também desempenhou um papel importante, enquanto divulgador e educador. Nem toda a gente se revê no seu gosto, como é normal, mas ninguém lhe nega frontalidade e competência. Por alguma razão lhe chamam o “Papa” dos vinhos em Portugal.