Proximidade democrática

Os grandes demagogos sabem que é a proximidade que lhes traz vantagens. São excelentes a explorar a insatisfação das promessas não cumpridas pela democracia e pelos partidos clássicos.

A ideia de que a democracia é um antídoto eficaz contra as aventuras antidemocráticas, sejam elas populistas, fascistas ou comunistas, tem-se revelado infelizmente pouco segura e até, por vezes, errada. Ou antes, a democracia é insuficiente para assegurar a democracia e pode mesmo, em processo demagógico, transformar-se em instrumento de ratificação de déspotas. Aliás, os verdadeiros ditadores deste mundo quiseram sempre, um dia, levar a cabo processos eleitorais de fantasia e nunca lhes faltou atrevimento para anunciar vitórias a 90% ou 95%. Todos os ditadores comunistas mandaram fabricar eleições. E Franco e Salazar também não resistiram às tentações eleitorais.

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A ideia de que a democracia é um antídoto eficaz contra as aventuras antidemocráticas, sejam elas populistas, fascistas ou comunistas, tem-se revelado infelizmente pouco segura e até, por vezes, errada. Ou antes, a democracia é insuficiente para assegurar a democracia e pode mesmo, em processo demagógico, transformar-se em instrumento de ratificação de déspotas. Aliás, os verdadeiros ditadores deste mundo quiseram sempre, um dia, levar a cabo processos eleitorais de fantasia e nunca lhes faltou atrevimento para anunciar vitórias a 90% ou 95%. Todos os ditadores comunistas mandaram fabricar eleições. E Franco e Salazar também não resistiram às tentações eleitorais.