Associados podem ser chamados a resolver “buraco” no Montepio

O foco dos problemas do Montepio está na área financeira, que já obrigou a Associação a meter mais de dois mil milhões de euros no banco. Soluções para repor desequilíbrios na mutualista – em torno de mil milhões - podem passar por uma redução de benefícios, aumento de quotas ou pela intervenção do Estado.

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LUSA/ANTÓNIO COTRIM

Os 630 mil associados e pensionistas do Montepio correm o risco de ver cortados em cerca de 30% os benefícios a que têm direito, ou de assumir um aumento das quotas, para reporem o equilíbrio financeiro da Associação Mutualista Montepio Geral, de modo a compensarem as perdas que se admite poderem atingir pelo menos 900 milhões de euros. Fragilidades que as autoridades têm vindo a disfarçar com um expediente contabilístico, que engordou artificialmente o balanço da mutualista em 850 milhões de euros e deixou por resolver o problema estrutural, e que podem acabar por abrir a porta a uma injecção de fundos através de uma solução com a eventual participação da Caixa Geral de Depósitos (CGD).

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Os 630 mil associados e pensionistas do Montepio correm o risco de ver cortados em cerca de 30% os benefícios a que têm direito, ou de assumir um aumento das quotas, para reporem o equilíbrio financeiro da Associação Mutualista Montepio Geral, de modo a compensarem as perdas que se admite poderem atingir pelo menos 900 milhões de euros. Fragilidades que as autoridades têm vindo a disfarçar com um expediente contabilístico, que engordou artificialmente o balanço da mutualista em 850 milhões de euros e deixou por resolver o problema estrutural, e que podem acabar por abrir a porta a uma injecção de fundos através de uma solução com a eventual participação da Caixa Geral de Depósitos (CGD).