Reaprender a contar histórias na era da opinião

Como se chega à sabedoria na época do excesso de informação? Não há mapas. Mas há um atalho, que sempre houve: contar uma história, ouvir uma história.

Ponta Delgada, São Miguel, Açores. — Estou aqui a convite de um festival de literatura, Arquipélago de Escritores, organizado por Nuno Costa Santos com Hugo Gonçalves. A minha função é falar da Europa, atual e passada, dos seus problemas e das suas soluções. Alguém me pergunta sobre o colapso do estado de direito na Europa de Leste. Eu conto uma história. Refugiados. Outra história. Crise da ideia de Europa. Mais uma história. Pode ser a história de Átila, de Hannah Arendt ou de Damião de Góis. Mas não são teses, máximas ou proclamações. São sempre histórias.

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Ponta Delgada, São Miguel, Açores. — Estou aqui a convite de um festival de literatura, Arquipélago de Escritores, organizado por Nuno Costa Santos com Hugo Gonçalves. A minha função é falar da Europa, atual e passada, dos seus problemas e das suas soluções. Alguém me pergunta sobre o colapso do estado de direito na Europa de Leste. Eu conto uma história. Refugiados. Outra história. Crise da ideia de Europa. Mais uma história. Pode ser a história de Átila, de Hannah Arendt ou de Damião de Góis. Mas não são teses, máximas ou proclamações. São sempre histórias.