Mau tempo: Avenida D. Carlos I no Porto cortada até sexta-feira

Segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera, os distritos do Porto, Viana do Castelo, Leiria, Aveiro, Coimbra e Braga estão sob aviso vermelho desde as 12h00 até à madrugada de sexta-feira.

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Adriano Miranda

A Avenida D. Carlos I, na Foz do Douro, no Porto, está cortada pelo menos até sexta-feira devido às previsões de agitação marítima forte, indicou nesta quinta-feira a Câmara do Porto.

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A Avenida D. Carlos I, na Foz do Douro, no Porto, está cortada pelo menos até sexta-feira devido às previsões de agitação marítima forte, indicou nesta quinta-feira a Câmara do Porto.

“Por precaução”, a autarquia procedeu ao corte da circulação automóvel e pedonal naquela artéria ao final da tarde de quarta-feira, devendo a mesma permanecer interdita até, pelo menos, sexta-feira de manhã.

Segundo o município, “o restabelecimento do trânsito deverá ser efectuado logo que as condições do mar o permitam, após reavaliação da situação”, que será feita na manhã de sexta-feira

Em resposta à Lusa, a câmara adianta também que “poderá existir a necessidade de implementação de mais condicionamentos - Avenida do Brasil, Avenida de Montevideu e rua Coronel Raúl Peres com desvio para a Rua do Padrão ou Rua do Molhe - a decidir mediante o possível agravamento das condições”.

Segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), os distritos do Porto, Viana do Castelo, Leiria, Aveiro, Coimbra e Braga estão sob aviso vermelho desde as 12h00, e até à madrugada de sexta-feira, devido à previsão de agitação marítima forte, com ondas de noroeste com sete a oito metros, podendo atingir 15 metros de altura máxima.

Na sequência deste aviso, os serviços municipais diligenciaram ainda o encerramento do acesso pedonal aos molhes e também da zona (passadiço) da praia de Gondarém, durante os períodos de preia-mar.

Antecipadamente, refere o município, o Serviço Municipal de Protecção Civil tinha já providenciado a colocação de 38 maciços de betão na Avenida D. Carlos I, junto aos molhes, de modo a minimizar o galgamento das ondas para a via pública.

Esta colocação, acrescenta, é efectuada todos os anos, durante o mês de Setembro, no início do período com maior agitação marítima, permanecendo no local “sensivelmente até ao final de Maio, altura em que a agitação marítima começa a normalizar”.

A Câmara do Porto refere que, em caso de necessidade, procederá à retirada dos habitantes daquela zona da Avenida D. Carlos I, tendo-os já avisado para essa possibilidade.

A situação está a ser acompanhada presencialmente pelo Serviço Municipal de Protecção Civil e através do Centro de Gestão Integrada (CGI).

A autarquia recomenda à população que “tome as devidas precauções e apela ao respeito pelos perímetros de segurança estabelecidos junto da orla costeira e acessos aos molhes, mas também aos cortes de trânsito que poderão vir a ser implementados nestas zonas”, referia a nota.

Recomenda ainda especial atenção na circulação, permanência e estacionamento junto a áreas arborizadas, devido à possibilidade de queda de ramos ou árvores, em virtude dos ventos fortes, e desaconselha o estacionamento junto da orla marítima.