Crónica de um desaparecimento

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É tristíssimo o final de Os Três Dias do Condor (1975), Cliff Robertson, agente da CIA, determina para o cidadão Robert Redford um futuro como abstracção. E assim Redford fica paralisado no genérico final, desapossado de individualidade, de intimidade. E sem imprensa que o acuda. Era apenas o futuro — vários filmes do cinema americano dos 70s foram descartados como ficção científica. Mas somos nós, hoje: dados (vertem-se lágrimas de crocodilo na Web Sumit, mas chora-se sempre nos rituais de autocongratulação).

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É tristíssimo o final de Os Três Dias do Condor (1975), Cliff Robertson, agente da CIA, determina para o cidadão Robert Redford um futuro como abstracção. E assim Redford fica paralisado no genérico final, desapossado de individualidade, de intimidade. E sem imprensa que o acuda. Era apenas o futuro — vários filmes do cinema americano dos 70s foram descartados como ficção científica. Mas somos nós, hoje: dados (vertem-se lágrimas de crocodilo na Web Sumit, mas chora-se sempre nos rituais de autocongratulação).