Lisboa é uma das cidades europeias na exposição Arquitecturas à Beira-Mar em Barcelona

Fundação Mies van der Rohe mostra 68 projectos, dos seus arquivos, que ajudaram à regeneração das cidades perto de zonas aquáticas. Até 12 de Janeiro de 2020.

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Pavilhão de Portugal, na Expo de Lisboa, de Álvaro Siza Pedro Cunha

Lisboa está entre um conjunto de cidades europeias incluídas na exposição Arquitecturas à Beira-Mar, sobre projectos ligados a zonas costeiras, que a Fundação Mies van der Rohe inaugurou no final de Outubro, em Barcelona, Espanha, e que vai ficar patente até 12 de Janeiro de 2020.

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Lisboa está entre um conjunto de cidades europeias incluídas na exposição Arquitecturas à Beira-Mar, sobre projectos ligados a zonas costeiras, que a Fundação Mies van der Rohe inaugurou no final de Outubro, em Barcelona, Espanha, e que vai ficar patente até 12 de Janeiro de 2020.

O objectivo desta exposição é apresentar casos de cidades que criaram novas áreas arquitectónicas que resultaram numa relação mais próxima com o mar ou rios, tal como Paris, Copenhaga, Madrid, Oslo ou Barcelona, segundo a organização.

Nesta mostra, estão reunidos 68 projectos retirados dos arquivos do Prémio Mies van der Rohe para a arquitectura contemporânea, reveladores desta regeneração das cidades perto de zonas aquáticas, um galardão que é organizado pela União Europeia e por aquela fundação.

Com curadoria de Ivan Blasi, Anna Sala Giralt, e Francesc Muñoz, a mostra, que vai narrar as histórias destas cidades através de informação audiovisual e maquetes, ficará patente no Museu Marítimo de Barcelona. Os projectos expressam a vontade das cidades em “incluir espaços que nos últimos trinta anos sofreram importantes processos de regeneração urbana provocados pela transformação de actividades tradicionais portuárias e industriais que redesenharam muitas vezes a sua forma e funções”, descreve a organização.

Entre os projectos portugueses que constam da lista de seleccionados pelos curadores para esta exposição contam-se o Pavilhão de Portugal criado para a Expos'98, em Lisboa, da autoria de Álvaro Siza; o Museu do Farol de Santa Marta, em Cascais, do atelier Aires Mateus; e a Praça D. Diogo de Menezes, também em Cascais, do atelier Miguel Arruda Arquitetos Associados. Carrilho da Graça tem dois projectos na exibição: o Pavilhão do Conhecimento e o Terminal de Cruzeiros, ambos em Lisboa. Também a Torre de Controlo do Tráfego Marítimo do Porto de Lisboa, de Gonçalo Byrne, e o edifício do Museu de Arte, Arquitectura e Tecnologia (MAAT), pelo atelier de Amanda Levete, estão entre os projectos destacados.