O livro de estreia em Portugal do escritor austríaco Robert Seethaler (Viena, 1966), também actor e argumentista, chega-nos recomendado pelo êxito de vendas logo obtido à data da sua publicação original (em 2014, em Munique) na Alemanha, onde foi considerado “livro do ano” pelo Der Spiegel e pelos livreiros daquele país. Em 2016 foi finalista do Man Booker International e no ano seguinte foi também finalista do International Dublin Literary Award. Tão dilatada fama talvez tenha gerado em nós uma expectativa exagerada e afinal injusta, revelando-se-nos o livro como uma desilusão. Suave, mas desilusão.
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O livro de estreia em Portugal do escritor austríaco Robert Seethaler (Viena, 1966), também actor e argumentista, chega-nos recomendado pelo êxito de vendas logo obtido à data da sua publicação original (em 2014, em Munique) na Alemanha, onde foi considerado “livro do ano” pelo Der Spiegel e pelos livreiros daquele país. Em 2016 foi finalista do Man Booker International e no ano seguinte foi também finalista do International Dublin Literary Award. Tão dilatada fama talvez tenha gerado em nós uma expectativa exagerada e afinal injusta, revelando-se-nos o livro como uma desilusão. Suave, mas desilusão.