Maquinistas denunciam má sinalização na Linha do Norte que ameaça segurança

A Infraestruturas de Portugal nem sempre comunica ao computador de bordo dos comboios as limitações de velocidade na via férrea, deixando ao maquinista a responsabilidade única – sem qualquer redundância de segurança – de as fazer cumprir.

Foto
Enric Vives-Rubio

“Isto parece uma lista telefónica!”. O desabafo do maquinista, na estação de Santa Apolónia, prestes a partir para mais uma viagem para o Porto, resulta da surpresa pelas várias páginas do modelo que o operador de circulação lhe acaba de entregar e que este terá de assinar. Nele constam as limitações de velocidade (afrouxamentos) que o seu comboio terá de cumprir ao longo da linha da Norte devido a obras em alguns troços ou por a via se encontrar degradada.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

“Isto parece uma lista telefónica!”. O desabafo do maquinista, na estação de Santa Apolónia, prestes a partir para mais uma viagem para o Porto, resulta da surpresa pelas várias páginas do modelo que o operador de circulação lhe acaba de entregar e que este terá de assinar. Nele constam as limitações de velocidade (afrouxamentos) que o seu comboio terá de cumprir ao longo da linha da Norte devido a obras em alguns troços ou por a via se encontrar degradada.