Maquinistas denunciam má sinalização na Linha do Norte que ameaça segurança

A Infraestruturas de Portugal nem sempre comunica ao computador de bordo dos comboios as limitações de velocidade na via férrea, deixando ao maquinista a responsabilidade única – sem qualquer redundância de segurança – de as fazer cumprir.

Foto
Enric Vives-Rubio

“Isto parece uma lista telefónica!”. O desabafo do maquinista, na estação de Santa Apolónia, prestes a partir para mais uma viagem para o Porto, resulta da surpresa pelas várias páginas do modelo que o operador de circulação lhe acaba de entregar e que este terá de assinar. Nele constam as limitações de velocidade (afrouxamentos) que o seu comboio terá de cumprir ao longo da linha da Norte devido a obras em alguns troços ou por a via se encontrar degradada.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Comentar