Agnès Jaoui e o seu jogo

Personagens encalhadas, um filme que nunca chega ao ponto de ebulição.

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Os filmes de Agnès Jaoui, habitualmente co-escritos e interpretados com Jean-Pierre Bacri, encontram o seu alimento numa crónica da burguesia francesa, seus hábitos, aspirações, temores, virtudes e defeitos. O modo de funcionar, por seu lado, reproduz sempre “a mesma cantiga” (foram Jaoui e Bacri que escreveram o filme de Resnais, recorde-se), isto é, diálogos cuidados e inteligentes, abundância de personagens cujo recorte “representa” este ou aquele tipo social ou intelectual, e imersão num fluxo narrativo naturalista que vai levar as personagens a uma sucessão de confrontos, assim elucidando, às vezes como tomada de consciência, o seu papel dentro do filme. 

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Os filmes de Agnès Jaoui, habitualmente co-escritos e interpretados com Jean-Pierre Bacri, encontram o seu alimento numa crónica da burguesia francesa, seus hábitos, aspirações, temores, virtudes e defeitos. O modo de funcionar, por seu lado, reproduz sempre “a mesma cantiga” (foram Jaoui e Bacri que escreveram o filme de Resnais, recorde-se), isto é, diálogos cuidados e inteligentes, abundância de personagens cujo recorte “representa” este ou aquele tipo social ou intelectual, e imersão num fluxo narrativo naturalista que vai levar as personagens a uma sucessão de confrontos, assim elucidando, às vezes como tomada de consciência, o seu papel dentro do filme.