Vã glória

Esta gesta “nacionalista”, sem reflexão sobre mitos fundadores da nacionalidade, é apenas uma má cópia de maus filmes.

Fotogaleria

Se a memória não falha (e excluindo produção televisiva), a única figuração cinematográfica relevante da personagem de Viriato estava, até agora, no Non ou a Vã Glória de Mandar em que Manoel de Oliveira revia factos e mitos da história de Portugal. Figuração, obviamente, repleta de intenção e, sobretudo, de perspectiva (sobre Viriato e, mais ainda, sobre a representação da História). Intenção e perspectiva sobre a representação da História são duas coisas que faltam, de todo, a este Viriato de Luís Albuquerque, que tenta apenas o épico (em pequena escala), propósito que não teria nada de mal se houvesse o saber, e sobretudo os meios, para o levar a bom porto – assim como uma espécie de Braveheart à antiga portuguesa, que é que o filme aparenta querer ser.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Se a memória não falha (e excluindo produção televisiva), a única figuração cinematográfica relevante da personagem de Viriato estava, até agora, no Non ou a Vã Glória de Mandar em que Manoel de Oliveira revia factos e mitos da história de Portugal. Figuração, obviamente, repleta de intenção e, sobretudo, de perspectiva (sobre Viriato e, mais ainda, sobre a representação da História). Intenção e perspectiva sobre a representação da História são duas coisas que faltam, de todo, a este Viriato de Luís Albuquerque, que tenta apenas o épico (em pequena escala), propósito que não teria nada de mal se houvesse o saber, e sobretudo os meios, para o levar a bom porto – assim como uma espécie de Braveheart à antiga portuguesa, que é que o filme aparenta querer ser.