Uma semente em Fall River, o pequeno Portugal do Massachusetts

Terminou este sábado o Fabric, o festival de artes que pretende ser faísca para a mudança numa cidade americana tradicionalmente portuguesa.

Foto
Pintura do mural do designer Bráulio Amado, português radicado em Nova Iorque ISIDRO FAGUNDES

Quando os Downtown Boys terminam o seu infernizado concerto de punk activista, onde se incluiu a distribuição de flyers apelando à acção perante a violência anti-imigração do estado, ou seja, quando se encerra oficialmente o Fabric Arts Festival, na noite de sábado, ouve-se para despedida um ritmo de bailinho português, temperado com guitarra pedal-steel bem americana. “Viva Fall River” foi primeiro cantada em 1983 por Jorge Ferreira, homem com percurso de vida comum a tantos da cidade, ou seja, é um imigrante natural de São Miguel. Começa assim: “Cidade como esta/ Não há com certeza/ Com dias de festa/ Tão à portuguesa”. Durante quatro dias, o Fabric propôs-se como uma nova festa à portuguesa, à moda de uma outra Fall River.

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