Edward Snowden: as memórias do homem que denunciou o “capitalismo de vigilância”

No livro que publica esta terça-feira, e que tem lançamento simultâneo em vários países do mundo o antigo analista de sistemas da CIA e da NSA explica o que o levou a divulgar documentos secretos que expuseram, em pormenor, um programa global de vigilância. Excerto de Vigilância massiva, registo permanente, que chega também esta terça-feira às livrarias em Portugal, editado pela Planeta.

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Edward Snowden Brendan McDermid /Reuters

O meu nome é Edward Joseph Snowden. Costumava trabalhar para o governo, mas agora trabalho para o público. Demorei quase três décadas a perceber que há uma diferença, e quando isso acon­teceu tive alguns problemas no escritório. Em consequência, agora dedico o meu tempo a proteger o público do género de pessoa que então era: um espião da Central Intelligence Agency (CIA) e da National Security Agency (NSA), mais um jovem técnico desejoso de construir aquilo que, tinha a certeza, ia ser um mundo melhor.

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O meu nome é Edward Joseph Snowden. Costumava trabalhar para o governo, mas agora trabalho para o público. Demorei quase três décadas a perceber que há uma diferença, e quando isso acon­teceu tive alguns problemas no escritório. Em consequência, agora dedico o meu tempo a proteger o público do género de pessoa que então era: um espião da Central Intelligence Agency (CIA) e da National Security Agency (NSA), mais um jovem técnico desejoso de construir aquilo que, tinha a certeza, ia ser um mundo melhor.