Chicago, de pés na terra e olhos no céu

Chicago é uma das capitais de arquitectura do mundo, conhecida pelos seus ousados arranha-céus. Cidade apetecível para calcorrear, garante mais recordações do que uma selfie junto ao “feijão” ou uma foto no sky deck. Luísa Pinto conta o que fez na Windy City durante três dias: a pé, de bicicleta, de metro, com pouco dinheiro na carteira e muita arte pública para apreciar.

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Tenho três dias livres, totalmente por minha conta, nenhum compromisso, zero contactos, poucas pesquisas e a terceira maior cidade os Estados Unidos da América aos meus pés. Estou em Chicago, em frente à Trump Tower, a despedir-me dos camaradas de profissão com quem passei os últimos dois dias de viagem, e de trabalho, e com quem tive primeiro vislumbre (e deslumbre) desta cidade. Famosa pelos bares de blues, pelos teatros musicais e pelos sucessos desportivos das suas equipas de basquetebol e de futebol americano, pelos filmes do Al Capone e da criminalidade organizada que floresceu durante a lei seca. Famosa pelos invernos rigorosos e os ventos cortantes, e, pelo menos para mim, também por ser a cidade palco do discurso de vitória de Obama que assisti pela televisão – onde raio seria aquele gigantesco parque?