A vida como Lana Del Rey quer

É a velha Lana, a brincar com as referências da América; é uma nova Lana, a perder a paciência com quem abusa do sonho americano. Deu-nos o seu melhor álbum.

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Lana Del Rey, 2019: uma cantora mais atenta a um mundo em stress permanente Pamela Cochrane

Norman Rockwell (1894-1978) pintou a América como a América gostava de ser pintada: como um sonho. Cidadãos patriotas, ciosos da sua liberdade de expressão, polícias, soldados, escoteiros, vizinhos, jogadores de baseball, um adorável concerto de liberdade e dignidade. Houve quem visse no seu popularíssimo trabalho artístico e comercial visões estereotipadas, irrealistas e acríticas da América. Mas Rockwell não tinha pretensões de realismo. “Pinto a vida como gostaria que fosse”, escreveu.

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Norman Rockwell (1894-1978) pintou a América como a América gostava de ser pintada: como um sonho. Cidadãos patriotas, ciosos da sua liberdade de expressão, polícias, soldados, escoteiros, vizinhos, jogadores de baseball, um adorável concerto de liberdade e dignidade. Houve quem visse no seu popularíssimo trabalho artístico e comercial visões estereotipadas, irrealistas e acríticas da América. Mas Rockwell não tinha pretensões de realismo. “Pinto a vida como gostaria que fosse”, escreveu.