Por um cinema como comunidade

As propostas da morte do cinema têm sido várias e despertado muito interesse – por um lado, nostálgico, quase mesmo melancólico; por outro, calculista, apostando na capacidade de reinvenção num mundo sedento de “novas tecnologias”. Talvez seja urgente, nestes tempos contabilísticos, voltar a olhar a potência do cinema enquanto forma de intervenção cívica – no sentido mais lato da expressão – e enquanto fórum de discussão sobre as formas do viver comum. Alguns apontarão o lado eminentemente bondoso desta formulação; outros poderão encontrar pouca elaboração epistemológica nesta proposta; mas, fundamentalmente, ela surge como uma convicção profunda de que viver em comunidade é também procurar lugares para essa vivência, por mais mínimos ou insólitos que eles sejam.

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As propostas da morte do cinema têm sido várias e despertado muito interesse – por um lado, nostálgico, quase mesmo melancólico; por outro, calculista, apostando na capacidade de reinvenção num mundo sedento de “novas tecnologias”. Talvez seja urgente, nestes tempos contabilísticos, voltar a olhar a potência do cinema enquanto forma de intervenção cívica – no sentido mais lato da expressão – e enquanto fórum de discussão sobre as formas do viver comum. Alguns apontarão o lado eminentemente bondoso desta formulação; outros poderão encontrar pouca elaboração epistemológica nesta proposta; mas, fundamentalmente, ela surge como uma convicção profunda de que viver em comunidade é também procurar lugares para essa vivência, por mais mínimos ou insólitos que eles sejam.