Domingos Simões Pereira é o candidato do PAIGC à presidência da Guiné-Bissau

Aos 56 anos, Domingos Simões Pereira disse estar preparado para “dar o seu quinhão”. As eleições presidenciais na Guiné-Bissau realizam-se em 24 de Novembro.

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Adriano Miranda / Publico

O líder do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Domingos Simões Pereira, foi esta sexta-feira eleito candidato do partido às eleições presidenciais, anunciou o presidente da comissão das primárias, Higino Cardoso.

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O líder do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Domingos Simões Pereira, foi esta sexta-feira eleito candidato do partido às eleições presidenciais, anunciou o presidente da comissão das primárias, Higino Cardoso.

No processo de votação secreta dos membros do Comité Central, composto por 351 membros e dos quais 312 estiveram presentes no encontro, Simões Pereira obteve 243 votos.

Cipriano Cassamá, líder do parlamento guineense e que também se candidatou às primárias, arrecadou 65 votos, enquanto o antigo presidente guineense de transição Serifo Nhamadjo obteve três votos. Já Mário Lopes da Rosa conquistou dois votos.

O antigo líder do PAIGC e ex-presidente do parlamento, Francisco Benante, não obteve nenhum voto e a ministra da Família e Coesão Social, Cadi Seidi, desistiu a favor de Domingos Simões Pereira.

Na sua moção de estratégia para conquistar a presidência da Guiné-Bissau, Domingos Simões Pereira afirmou que pretende liderar o país para o colocar na “senda do desenvolvimento e devolver-lhe o respeito em África e no mundo”.

Aos 56 anos, Domingos Simões Pereira disse estar preparado para “dar o seu quinhão” e elege os presidentes Paul Kagame, do Ruanda, e Ado Nana, do Gana, como modelos de desenvolvimento para a Guiné-Bissau.

Na sua moção de estratégia, Domingos Simões Pereira disse aos guineenses que “o futuro [do país] está à distância de uma decisão”. “Agora é DSP (iniciais do seu nome e pelo qual é conhecido), ‘frianta tchon pa terra ranka’ (a estabilizar o país para que a Guiné-Bissau possa arrancar, em tradução livre)”, acrescentou.

As eleições presidenciais na Guiné-Bissau realizam-se em 24 de Novembro.