Rússia perde terreno para Azerbaijão e Angola na venda de petróleo a Portugal

Fornecimento russo foi responsável por 18% das importações de crude no primeiro semestre, seguindo-se o Azerbaijão com 15% e Angola om 14%. António Costa Silva, presidente da Partex, diz que a Rússia usa a energia “como arma geopolítica”.

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Rússia é o principal fornecedor de petróleo bruto desde 2017 Reuters/Vasily Fedosenko

A Rússia mantém-se como a principal fonte de abastecimento de petróleo bruto a Portugal, estatuto ganho em 2017, mas está a perder terreno para o Azerbaijão e para Angola. No ano passado, de acordo com os dados da factura energética de 2018 compilados pela Direcção Geral de Energia e Geologia (actualizados esta semana com o volume de compras à Rússia e ao Iraque, que não constavam da primeira publicação), Portugal importou 2.475.286 toneladas de petróleo à Rússia (menos 18% face ao ano anterior), o que correspondeu a uma quota de mercado de 19,6%. Em 2017 a quota da Rússia tinha sido de 22%.

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A Rússia mantém-se como a principal fonte de abastecimento de petróleo bruto a Portugal, estatuto ganho em 2017, mas está a perder terreno para o Azerbaijão e para Angola. No ano passado, de acordo com os dados da factura energética de 2018 compilados pela Direcção Geral de Energia e Geologia (actualizados esta semana com o volume de compras à Rússia e ao Iraque, que não constavam da primeira publicação), Portugal importou 2.475.286 toneladas de petróleo à Rússia (menos 18% face ao ano anterior), o que correspondeu a uma quota de mercado de 19,6%. Em 2017 a quota da Rússia tinha sido de 22%.