Homem que sequestrou passageiros de autocarro no Rio de Janeiro foi morto pela polícia
Atirador especial põe termo a sequestro na Ponte Rio-Niterói. O sequestrador tinha uma arma de brincar.
Um homem que esta terça-feira fez vários reféns num autocarro que atravessava a Ponte Rio-Niterói, no Rio de Janeiro, foi abatido pela polícia brasileira ao final de várias horas de impasse. Segundo o site da Globo News, pensava-se que estava armado, mas a pistola que tinha era de brincar.
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Um homem que esta terça-feira fez vários reféns num autocarro que atravessava a Ponte Rio-Niterói, no Rio de Janeiro, foi abatido pela polícia brasileira ao final de várias horas de impasse. Segundo o site da Globo News, pensava-se que estava armado, mas a pistola que tinha era de brincar.
O incidente começou cerca das 6h locais (10h em Lisboa), com o assaltante a apresentar-se como elemento da polícia militar e a ordenar a paragem do autocarro, que seguia no sentido Niterói–Rio de Janeiro. Desconhece-se a motivação do sequestrador.
“Essa é a polícia que queremos ver”, disse o coronel Fliess, que afrmou ainda que a arma era de brincar. “Foi necessário o disparo do sniper para neutralizar o marginal e salvar as pessoas do ônibus.”
O atacante que se identificou como polícia militar mandou parar o autocarro na Ponte Rio-Niterói e ameaçou despejar “gasolina no ônibus, colocando os passageiros em perigo”, explicou Sheila Sena, porta-voz da Polícia Rodoviária Federal, citada por vários media brasileiros. No local, estiveram ainda negociadores do Batalhão de Operações Especiais (Bope).
Segundo o jornal Folha de São Paulo, após mais de duas horas de negociações, foram libertados seis reféns, mas até ao final do impasse era desconhecido o número de passageiros que continuavam retidos no veículo, sendo estimados em cerca de duas dezenas.
Cerca das 9h, o sequestro terminou com a acção de um atirador especial. De acordo com a imprensa brasileira, apenas o sequestrador morreu e não há registo de ferimentos entre os reféns.