Motoristas em greve pressionados com novo acordo com outro sindicato

Foi assinado um memorando de entendimento que prevê aumentos de 120 euros com o sindicato que não está em greve. Patrões têm novo trunfo para pressionar grevistas e não reunirão enquanto não for levantada a greve.

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O coordenador da Fectrans, José Manuel Oliveira, após a reunião com a Antram LUSA/JOÃO RELVAS

Ao terceiro dia de greve, o tabuleiro mudou. Depois de uma manhã em que o sindicato dos motoristas mediu a sua força no terreno, afirmando que não iriam ser cumpridos nem serviços mínimos nem a requisição civil, e verificou que por várias circunstâncias nem todos os motoristas estavam com essa posição, mudou de estratégia e pediu aos patrões para voltarem às negociações, com o Governo como intermediário. Mas do lado dos patrões, preparava-se durante o dia um trunfo: o novo memorando de entendimento entre a Antram e a Fectrans, a federação de sindicatos que não está em greve. Com ele na mão, será de novo o sindicato dos motoristas a ficar com a batata quente: entra ou não? E para isso, para chegar a haver uma reunião hoje às 15h, terá de cancelar a greve.

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Ao terceiro dia de greve, o tabuleiro mudou. Depois de uma manhã em que o sindicato dos motoristas mediu a sua força no terreno, afirmando que não iriam ser cumpridos nem serviços mínimos nem a requisição civil, e verificou que por várias circunstâncias nem todos os motoristas estavam com essa posição, mudou de estratégia e pediu aos patrões para voltarem às negociações, com o Governo como intermediário. Mas do lado dos patrões, preparava-se durante o dia um trunfo: o novo memorando de entendimento entre a Antram e a Fectrans, a federação de sindicatos que não está em greve. Com ele na mão, será de novo o sindicato dos motoristas a ficar com a batata quente: entra ou não? E para isso, para chegar a haver uma reunião hoje às 15h, terá de cancelar a greve.