China tira um milhão de pessoas de suas casas por causa da supertempestade Lekima

Tufão matou já 22 pessoas e danificou milhares de casas no leste da China, que se encontra sob alerta vermelho.

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Pelo menos 22 pessoas morreram e outras 14 estão desaparecidas num deslizamento de terra provocado com a chegada do supertufão Lekima às áreas costeiras da província de Zhejiang, na China. Um milhão de pessoas foram retiradas de suas casas No total, o fenómeno meteorológico já levou ao colapso de mais de 200 casas na região, com a queda de árvores, chuva e ventos fortes a causar estragos em milhares de outras habitações.

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Pelo menos 22 pessoas morreram e outras 14 estão desaparecidas num deslizamento de terra provocado com a chegada do supertufão Lekima às áreas costeiras da província de Zhejiang, na China. Um milhão de pessoas foram retiradas de suas casas No total, o fenómeno meteorológico já levou ao colapso de mais de 200 casas na região, com a queda de árvores, chuva e ventos fortes a causar estragos em milhares de outras habitações.

Os números foram divulgados pela agência de notícias estatal chinesa. O país estava em alerta vermelho desde sexta-feira. Trata-se do nível mais alto do sistema de alertas, de quatro níveis, levando as autoridades a preparar evacuações, a suspender ligações ferroviárias ao aeroporto internacional de Pudong, em Xangai, e a cancelar mais de 2000 ligações aéreas. 

O Lekima é o nono tufão a atingir a China este ano, com ventos máximos que chegaram a ultrapassar os 185 km por hora. Durante a manhã de sábado, com o abrandamento da tempestade (com ventos que rondam os 140 kmpor hora), o alerta passou a laranja.

O tufão vai chegar agora a Xangai, que tem uma população superior a 20 milhões de pessoas. 

Em Setembro de 2018, o tufão Mangkut, que atingiu a China com ventos superiores a 170 quilómetros por hora, foi catalogado pela Organização Meteorológica Mundial como a mais poderosa tempestade desse ano. Na altura, os ventos fortes obrigaram à retirada de mais de dois milhões de pessoas e deixaram um rasto de destruição e morte nas Filipinas, Hong Kong, Macau e nas províncias chinesas de Cantão e Fujian.

Número de vítimas mortais actualizado às 11h50