O cancro liberta Johnny Depp

Johnny Depp suga tudo à volta e é outra vez um caso de carisma (inegável) mal trabalhado: vai sempre dar ao “boneco”

Foto

Mais um daqueles casos – são cada vez mais - em que se confunde “cinema adulto” com colecção de platitudes digna de um compêndio de “filosofias” de auto-ajuda. Ou como a personagem de Johnny Depp, professor universitário frustrado na vida pessoal e na vida profissional, descobre que o cancro “liberta” e depois de lhe ser diagnosticado um tumor incurável passa a viver numa curiosa mistura de hedonismo e franqueza “filosófica”. Infelizmente, nunca se ultrapassa a banalidade temperada pelo ocasional disparate (a sequência dos brownies), como se Adeus, Professor se comprazesse em ser uma mistura das sinopses de O Clube dos Poetas Mortos e de Beleza Americana, e mesmo assim retendo apenas o pior dos dois filmes.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Mais um daqueles casos – são cada vez mais - em que se confunde “cinema adulto” com colecção de platitudes digna de um compêndio de “filosofias” de auto-ajuda. Ou como a personagem de Johnny Depp, professor universitário frustrado na vida pessoal e na vida profissional, descobre que o cancro “liberta” e depois de lhe ser diagnosticado um tumor incurável passa a viver numa curiosa mistura de hedonismo e franqueza “filosófica”. Infelizmente, nunca se ultrapassa a banalidade temperada pelo ocasional disparate (a sequência dos brownies), como se Adeus, Professor se comprazesse em ser uma mistura das sinopses de O Clube dos Poetas Mortos e de Beleza Americana, e mesmo assim retendo apenas o pior dos dois filmes.