De um dia para o outro, Kristen Roupenian experimentou a sensação de uma mudança brusca na sua vida. Ela própria conta como, em 2017, a sua história Cat person/ Amante de Gatos foi aceite pela revista New Yorker: “Na segunda-feira, o conto apareceu online e fiquei feliz, mas pensei, pronto, já está, talvez surjam alguns “gosto”, mas o mais certo é que seja recebido com indiferença”. Ao contrário das suas previsões, passados dois ou três dias, o efeito Internet — e respectivos “milagres” — abateu-se sobre ela. Subitamente, como nos contos de fadas — ou nos mitos dos sucessos instantâneos “made in USA” — Roupenian ficou famosa. O conto, que relata o breve e catastrófico relacionamento de Margot, 20 anos, com Robert, 34, uma espécie de aviso sobre o que pode correr mal entre homens mais velhos e mulheres mais novas, sobre a excitação dos primeiros encontros, sobre o poder da coacção e subsequente desilusão, numa mistura de péssimo sexo, de incompreensão e de mal-entendidos de parte a parte, foi o mais lido online em toda a história da New Yorker. A autora recebeu um chorudo avanço de mais de um milhão de dólares e a HBO arrebatou a história para ser adaptada para a televisão.
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De um dia para o outro, Kristen Roupenian experimentou a sensação de uma mudança brusca na sua vida. Ela própria conta como, em 2017, a sua história Cat person/ Amante de Gatos foi aceite pela revista New Yorker: “Na segunda-feira, o conto apareceu online e fiquei feliz, mas pensei, pronto, já está, talvez surjam alguns “gosto”, mas o mais certo é que seja recebido com indiferença”. Ao contrário das suas previsões, passados dois ou três dias, o efeito Internet — e respectivos “milagres” — abateu-se sobre ela. Subitamente, como nos contos de fadas — ou nos mitos dos sucessos instantâneos “made in USA” — Roupenian ficou famosa. O conto, que relata o breve e catastrófico relacionamento de Margot, 20 anos, com Robert, 34, uma espécie de aviso sobre o que pode correr mal entre homens mais velhos e mulheres mais novas, sobre a excitação dos primeiros encontros, sobre o poder da coacção e subsequente desilusão, numa mistura de péssimo sexo, de incompreensão e de mal-entendidos de parte a parte, foi o mais lido online em toda a história da New Yorker. A autora recebeu um chorudo avanço de mais de um milhão de dólares e a HBO arrebatou a história para ser adaptada para a televisão.