Choque ou varinha mágica fiscal: como reagem as empresas ao IRC?

É preciso estudar com mais detalhe antes de vir afirmar que a baixa do IRC vai gerar crescimento económico como se isso fosse automático ou mágico.

O choque fiscal de Rui Rio prevê uma diminuição da taxa de IRC em 2 pontos percentuais em 2020, seguida de outra diminuição de mais dois pontos em 2021, com o objetivo de estimular o crescimento económico. Joaquim Miranda Sarmento, porta-voz do PSD para a área das Finanças Públicas, numa entrevista dada ontem ao PÚBLICO, afirma-se confiante neste efeito positivo na economia porque os investidores, nos últimos dez anos, têm identificado a taxa de IRC como obstáculo à sua atividade. E também diz que o IRC em Portugal deve estar “algures no meio da distribuição dos países da União Europeia”, ou seja, “em torno dos 25%”.

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O choque fiscal de Rui Rio prevê uma diminuição da taxa de IRC em 2 pontos percentuais em 2020, seguida de outra diminuição de mais dois pontos em 2021, com o objetivo de estimular o crescimento económico. Joaquim Miranda Sarmento, porta-voz do PSD para a área das Finanças Públicas, numa entrevista dada ontem ao PÚBLICO, afirma-se confiante neste efeito positivo na economia porque os investidores, nos últimos dez anos, têm identificado a taxa de IRC como obstáculo à sua atividade. E também diz que o IRC em Portugal deve estar “algures no meio da distribuição dos países da União Europeia”, ou seja, “em torno dos 25%”.