A crítica de vinhos é entediante, está na hora de a mudar

Não estará na altura de repensarmos tudo e adequarmos a crítica de vinhos aos novos tempos, sendo mais selectivos e dando mais ênfase ao lado humano e à “geografia” do vinho, sobrepondo a informação à avaliação?

Foto
Nelson Garrido

Um dia destes colhi damascos de dois damasqueiros diferentes, plantados a poucos metros de distância. Uns eram bons, meio agridoces e suculentos; os outros eram muito bons, meio agridoces também mas com um sabor mais intenso e mais rico. Fiz bem em compará-los. Colocando-os lado a lado, pude ficar com uma opinião mais precisa sobre o valor de ambos. Se tivesse comido só de uma variedade, tenderia a exagerar sobre o seu real valor, por falta de referências.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Um dia destes colhi damascos de dois damasqueiros diferentes, plantados a poucos metros de distância. Uns eram bons, meio agridoces e suculentos; os outros eram muito bons, meio agridoces também mas com um sabor mais intenso e mais rico. Fiz bem em compará-los. Colocando-os lado a lado, pude ficar com uma opinião mais precisa sobre o valor de ambos. Se tivesse comido só de uma variedade, tenderia a exagerar sobre o seu real valor, por falta de referências.