Catalunha: “Exigir menos que um referendo à independência sairá demasiado barato ao Estado espanhol”

Elisenda Paluzie: a presidente da organização independentista ANC assume fase de “desorientação” do movimento secessionista catalão e incapacidade para travar “normalização” da “repressão diária” na Catalunha.

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Nuno Ferreira Santos

Elisenda Paluzie repetiu catorze vezes a palavra “repressão” durante os cerca de 30 minutos que esteve à conversa com o PÚBLICO. Com o gravador desligado, terá acrescentado à lista mais uma dezena. Para a presidente da Assembleia Nacional Catalã (ANC) – a maior e mais influente organização civil independentista da Catalunha, com 100 mil membros – não há outra forma de descrever a actuação do Governo espanhol ao encadeamento de acontecimentos iniciado com o referendo secessionista de Outubro de 2017.

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Elisenda Paluzie repetiu catorze vezes a palavra “repressão” durante os cerca de 30 minutos que esteve à conversa com o PÚBLICO. Com o gravador desligado, terá acrescentado à lista mais uma dezena. Para a presidente da Assembleia Nacional Catalã (ANC) – a maior e mais influente organização civil independentista da Catalunha, com 100 mil membros – não há outra forma de descrever a actuação do Governo espanhol ao encadeamento de acontecimentos iniciado com o referendo secessionista de Outubro de 2017.