Na Avenida da Liberdade, o luxo é muito pouco português

Em Lisboa, das 55 marcas de luxo presentes numa das mais conhecidas avenidas de comércio do mundo, 22 são portuguesas — ainda assim, só seis são totalmente made in Portugal. As restantes representam marcas estrangeiras.

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Foi desenhada à imagem e semelhança dos boulevards parisienses. Com o passar das décadas, o Passeio Público, com os seus jardins, fontes, estátuas e palacetes, foi dando lugar a um outro cenário em que as carruagens e caleches foram substituídas por veículos de duas e quatro rodas e as casas apalaçadas deram lugar a altos edifícios, despersonalizados e com lojas de porta aberta para a rua. Em Lisboa, a Avenida da Liberdade, nos últimos anos, ganhou nova vida, muito graças ao turismo, e tornou-se a avenida do luxo, graças também aos preços altos que pratica na venda e arrendamento, deixando para trás o Chiado, onde resistem poucas marcas luxuosas.

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Foi desenhada à imagem e semelhança dos boulevards parisienses. Com o passar das décadas, o Passeio Público, com os seus jardins, fontes, estátuas e palacetes, foi dando lugar a um outro cenário em que as carruagens e caleches foram substituídas por veículos de duas e quatro rodas e as casas apalaçadas deram lugar a altos edifícios, despersonalizados e com lojas de porta aberta para a rua. Em Lisboa, a Avenida da Liberdade, nos últimos anos, ganhou nova vida, muito graças ao turismo, e tornou-se a avenida do luxo, graças também aos preços altos que pratica na venda e arrendamento, deixando para trás o Chiado, onde resistem poucas marcas luxuosas.