Hong Kong, o “rinoceronte cinzento” que assusta o colosso chinês

É um conflito sem saída. Enquanto os jovens de Hong Kong recusam a integração na China, Pequim encara os protestos como uma ameaça à segurança e à unidade do país.

Falar do grande movimento dos “dois milhões de jovens” em Hong Kong obriga a começar pela China. A China é grande e transformou-se numa potência mundial que irradia a sua influência em quase todo o planeta. Mas, como todas as potências, tem um ponto fraco: hoje, mais do que o “inimigo externo”, são os “súbditos” o que mais preocupa Pequim. E, em primeiro lugar, os jovens de Hong Kong. Pequim teme o contágio das ideias e, sobretudo, a crescente resistência ao controlo do território por Pequim. Palavras de ordem como “Libertai Hong Kong da colonização chinesa” enervam Pequim. Está instalada uma dramática prova de força e não se vislumbra uma saída.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Falar do grande movimento dos “dois milhões de jovens” em Hong Kong obriga a começar pela China. A China é grande e transformou-se numa potência mundial que irradia a sua influência em quase todo o planeta. Mas, como todas as potências, tem um ponto fraco: hoje, mais do que o “inimigo externo”, são os “súbditos” o que mais preocupa Pequim. E, em primeiro lugar, os jovens de Hong Kong. Pequim teme o contágio das ideias e, sobretudo, a crescente resistência ao controlo do território por Pequim. Palavras de ordem como “Libertai Hong Kong da colonização chinesa” enervam Pequim. Está instalada uma dramática prova de força e não se vislumbra uma saída.