Lei que define autonomia de museus e monumentos recebida com agrado mas sem ilusões

Os directores que o PÚBLICO ouviu acham que o decreto-lei é um passo no bom caminho, mas não acreditam que resolva por si só o estrangulamento financeiro e a falta de funcionários com que as instituições se debatem.

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Mosteiro da Batalha Pedro Cunha/Arquivo

“Não vejo que esta lei seja um ponto de chegada, mas é um ponto de partida”, diz a directora do Museu Nacional Soares dos Reis (MNSR), Maria João Vasconcelos, numa frase que resume bem a reacção dos seus pares ao decreto-lei 78/2019, que veio estabelecer um novo regime de autonomia na gestão dos museus tutelados pela Direcção-Geral do Património Cultural (DGPC) e pelas direcções regionais de Cultura.

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“Não vejo que esta lei seja um ponto de chegada, mas é um ponto de partida”, diz a directora do Museu Nacional Soares dos Reis (MNSR), Maria João Vasconcelos, numa frase que resume bem a reacção dos seus pares ao decreto-lei 78/2019, que veio estabelecer um novo regime de autonomia na gestão dos museus tutelados pela Direcção-Geral do Património Cultural (DGPC) e pelas direcções regionais de Cultura.