A viagem de Michael Wolff ao mundo de Trump, com Bannon como guia

O livro Siege, sequela de Fogo e Fúria, tem alguns erros embaraçosos e fontes tão opacas que, infelizmente, tornam as citações extremamente engraçadas e sumarentas espalhadas por cada capítulo difíceis de confiar.

Foto
Trump com Bannon Carlos Barria/Reuters

A nota do autor que abre Siege - Trump under fire, a sequela de Michael Wolff a Fogo e Fúria – que retrata o primeiro ano do Presidente Trump no cargo – lembra a cena inaugural de enquadramento de um dos filmes da saga Star Wars. O leitor fica a saber que o novo relato de Wolff começa em Fevereiro de 2018, numa altura em que “as fúrias caprichosas do Presidente tiveram uma cada vez mais metódica e organizada resposta institucional”, e que o “próprio Governo, até a Casa Branca, começou a virar-se contra si”. Em vez de passar directamente para Hoth, o longínquo planeta de gelo de O Império Contra-Ataca que abriga os rebeldes, somos levados para a mesa de cozinha de Steve Bannon.

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A nota do autor que abre Siege - Trump under fire, a sequela de Michael Wolff a Fogo e Fúria – que retrata o primeiro ano do Presidente Trump no cargo – lembra a cena inaugural de enquadramento de um dos filmes da saga Star Wars. O leitor fica a saber que o novo relato de Wolff começa em Fevereiro de 2018, numa altura em que “as fúrias caprichosas do Presidente tiveram uma cada vez mais metódica e organizada resposta institucional”, e que o “próprio Governo, até a Casa Branca, começou a virar-se contra si”. Em vez de passar directamente para Hoth, o longínquo planeta de gelo de O Império Contra-Ataca que abriga os rebeldes, somos levados para a mesa de cozinha de Steve Bannon.