Escrever em cafés, em cabeleireiros, no chão, onde for preciso

Foi num cabeleireiro, no meio de escovas e furiosos secadores em trabalho, que escrevi um texto sobre as rendas no sector da energia e que o enviei para o jornal. Agradeci-lhes muito o desenrasque.

Já perdi a conta ao número de vezes em que escrevi textos para o jornal em cafés. Ou até no chão: na rua, sentada à sombra, à porta de instituições, em dias de manifestação, debaixo de chuva miudinha, em esperas, em correrias, em últimas horas. Os cafés são grandes amigos dos jornalistas, mas o chão também não deve ser diminuído, até porque ele nunca se esquece de nós. Está sempre lá, mesmo quando nos dizem que não podemos estar nele.

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Já perdi a conta ao número de vezes em que escrevi textos para o jornal em cafés. Ou até no chão: na rua, sentada à sombra, à porta de instituições, em dias de manifestação, debaixo de chuva miudinha, em esperas, em correrias, em últimas horas. Os cafés são grandes amigos dos jornalistas, mas o chão também não deve ser diminuído, até porque ele nunca se esquece de nós. Está sempre lá, mesmo quando nos dizem que não podemos estar nele.