Tratamento com células CAR-T avança para segundo doente em Portugal

Primeira candidata não resistiu aos efeitos adversos da imunoterapia. Equipa do IPO do Porto está a escolher um segundo candidato para esta primeira fase de tratamentos que vai incluir oito doentes e é financiada pela empresa farmacêutica Gilead.

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Células CAR-T (a azul) atacam células cancerosas Prasad Adusumilli

A primeira doente a ser tratada com a inovadora imunoterapia com células geneticamente modificadas (chamadas células CAR-T) para tratamento de cancro morreu no Instituto Português de Oncologia (IPO) do Porto nos últimos dias do mês de Maio. A mulher, de 39 anos, sofreu uma reacção adversa grave depois do tratamento realizado a 14 de Maio e morreu após ter estado uns dias em coma. A equipa médica do IPO do Porto já está a seleccionar um novo candidato para o inovador tratamento aprovado para alguns tipos de cancro do sangue, com uma taxa de sucesso que ronda os 40%. Para já, está aprovado o tratamento para um total de oito casos em Lisboa e no Porto.

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A primeira doente a ser tratada com a inovadora imunoterapia com células geneticamente modificadas (chamadas células CAR-T) para tratamento de cancro morreu no Instituto Português de Oncologia (IPO) do Porto nos últimos dias do mês de Maio. A mulher, de 39 anos, sofreu uma reacção adversa grave depois do tratamento realizado a 14 de Maio e morreu após ter estado uns dias em coma. A equipa médica do IPO do Porto já está a seleccionar um novo candidato para o inovador tratamento aprovado para alguns tipos de cancro do sangue, com uma taxa de sucesso que ronda os 40%. Para já, está aprovado o tratamento para um total de oito casos em Lisboa e no Porto.