Vinhos de talha, um regresso às raízes

Estes vinhos começam a estar na moda, dentro, mas sobretudo fora, de Portugal. O que é bom, mas é ao mesmo tempo um dos dramas do Alentejo, a região que historicamente mais os produz. E o Alentejo precisa de impor o nome “vinho de talha”: é fundamental ter um nome forte para conseguir impor o reconhecimento de um estilo.

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Ricardo Lopes

Os vinhos de ânfora, vinhos fermentados e/ou estagiados em potes de barro, voltaram a estar na moda. Quando pouco o fazia prever, estes vinhos de registo tão clássico, elaborados com o recurso a técnicas ancestrais, voltaram a marcar a actualidade, resgatando práticas antigas que só um punhado de países e regiões teimavam em manter presentes. Em Portugal, a região do Alentejo foi durante muitos séculos a guardiã inequívoca dos vinhos de ânfora que no Sul de Portugal sempre foram conhecidos como vinhos de talha.

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Os vinhos de ânfora, vinhos fermentados e/ou estagiados em potes de barro, voltaram a estar na moda. Quando pouco o fazia prever, estes vinhos de registo tão clássico, elaborados com o recurso a técnicas ancestrais, voltaram a marcar a actualidade, resgatando práticas antigas que só um punhado de países e regiões teimavam em manter presentes. Em Portugal, a região do Alentejo foi durante muitos séculos a guardiã inequívoca dos vinhos de ânfora que no Sul de Portugal sempre foram conhecidos como vinhos de talha.