Memórias da resistência brasileira

Mesmo tendo em conta as suas fragilidades Alma Clandestina constitui-se como o fabrico de uma memória, de inegável importância e, por todas as razões, preciosamente necessária.

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Com Alma Clandestina, José Barahona, realizador português que há anos vive e trabalha no Brasil, constrói um retrato singular da resistência à ditadura brasileira entre o final dos anos 60 e o princípio da década de 70. No centro, a figura de Dora Barcellos ("Dora” como diminutivo de um nome peculiar e apropriado: Maria Auxiliadora), estudante envolvida no underground da resistência, que depois de ter sido presa e torturada se exilou na Europa, acabando por se suicidar em Berlim, com apenas 31 anos, atirando-se para debaixo de um comboio (como Anna Karenina, que até rima com Alma Clandestina).

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Com Alma Clandestina, José Barahona, realizador português que há anos vive e trabalha no Brasil, constrói um retrato singular da resistência à ditadura brasileira entre o final dos anos 60 e o princípio da década de 70. No centro, a figura de Dora Barcellos ("Dora” como diminutivo de um nome peculiar e apropriado: Maria Auxiliadora), estudante envolvida no underground da resistência, que depois de ter sido presa e torturada se exilou na Europa, acabando por se suicidar em Berlim, com apenas 31 anos, atirando-se para debaixo de um comboio (como Anna Karenina, que até rima com Alma Clandestina).