“Precisamos todos de abrandar.” Ser lento não é mau

Em entrevista ao PÚBLICO, Carl Honoré fala sobre a necessidade de abrandar o ritmo a troco de uma vida mais feliz e saudável. Como fazê-lo? Garante que “não é preciso ser o Dalai Lama e meditar durante cinco horas”. Ficar cinco minutos em silêncio é suficiente.

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Carl Honoré especializou-se no slow living Rui Gaudêncio

Carl Honoré despertou para a necessidade de abrandar o ritmo frenético em que vivia enquanto lia histórias ao filho. “Comecei a ler a Branca de Neve a uma grande velocidade e, de repente, a minha versão tinha três anões em vez de sete”, recorda. A epifania deu-se quando sentiu vontade de comprar um livro que reunia contos para crianças cujo tempo de leitura não ia além dos 60 segundos. Estávamos em 2002. Foi a partir daí que começou a investigar o conceito de slow living (viver devagar, traduzido à letra). Já havia quem falasse na comida e nas cidades slow, mas o que o jornalista canadiano de 51 anos fez foi “alargar o conceito e pensar toda uma filosofia de vida por trás dele”. Agora há quem o considere o guru do movimento.

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Carl Honoré despertou para a necessidade de abrandar o ritmo frenético em que vivia enquanto lia histórias ao filho. “Comecei a ler a Branca de Neve a uma grande velocidade e, de repente, a minha versão tinha três anões em vez de sete”, recorda. A epifania deu-se quando sentiu vontade de comprar um livro que reunia contos para crianças cujo tempo de leitura não ia além dos 60 segundos. Estávamos em 2002. Foi a partir daí que começou a investigar o conceito de slow living (viver devagar, traduzido à letra). Já havia quem falasse na comida e nas cidades slow, mas o que o jornalista canadiano de 51 anos fez foi “alargar o conceito e pensar toda uma filosofia de vida por trás dele”. Agora há quem o considere o guru do movimento.