Com o emprego a abrandar, Bruxelas acredita que é a vez de os salários recuperarem

Comissão Europeia prevê que forte abrandamento na zona euro leve Portugal a depender do consumo privado e do investimento para assegurar um crescimento em torno dos 1,7%. Cenário parte do princípio de que os salários, em média, vão crescer acima da inflação.

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Pierre Moscovici, comissário europeu para os Assuntos Económicos e Financeiros Enric Vives-Rubio

Depois de vários anos em que as boas notícias no mercado de trabalho português vieram apenas do ritmo de criação de emprego, sem sinais de retoma significativa no nível dos salários, a Comissão Europeia antevê agora que se irá registar uma inversão da tendência: o crescimento do emprego vai abrandar, mas, em compensação, os portugueses vão sentir, em média, uma progressão do poder de compra dos seus salários.

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Depois de vários anos em que as boas notícias no mercado de trabalho português vieram apenas do ritmo de criação de emprego, sem sinais de retoma significativa no nível dos salários, a Comissão Europeia antevê agora que se irá registar uma inversão da tendência: o crescimento do emprego vai abrandar, mas, em compensação, os portugueses vão sentir, em média, uma progressão do poder de compra dos seus salários.