Até Setembro do ano passado, quando Tomás e a família viviam na freguesia de Santana, Nisa, o menino de seis anos podia até não ter crianças da sua idade com quem jogar à bola quando chegava da escola, mas não lhe faltava companhia. Na paragem do autocarro, esperava-o, diariamente, um grupo de idosos que o acompanhava nas suas brincadeiras. Todos se entretinham. Ganhava-lhes, claro, “porque são velhinhos”, diz, entre corridas e com as bochechas rosadas. Agora, já não há por quem esperar. A família mudou-se com Tomás, a última criança que nasceu nesta freguesia, em 2012, e com a irmã Beatriz, de nove anos.
Opinião
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