Ao lado dos anjos, Lonnie Holley exorcizou demónios ao som do seu blues 2.0

Nos dois primeiros dias da terceira edição do ciclo Respira! O foco esteve apontado para o afro-americano que dividiu o protagonismo com o franco-libanês Rami Khalifé e o britânico Alfa Mist

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Concerto de Lonnie Holley DR

Um piano, um teatro e uma história para contar, são três pontos em comum de um cenário criado por um festival que vive do som propagado pelo ar projectado de um palco que é um pulmão que inspira e expira notas ordenadas de acordo com a paisagem criada pelo género musical de cada interprete que ali sobe. Exclama-se ou ordena-se “Respira!”, nome do festival que volta pelo terceiro ano consecutivo ao Theatro Circo, em Braga, para receber cinco nomes que, uns mais outros menos, dependem das teclas para fazer música. Do novo jazz de Alfa Mist ao choro que se ouve desde Beirute de Rami Khalifé, foi o diálogo com os anjos de Lonnie Holley que conseguiu furar o Éden, para chegar a um lugar por vezes mais feio, mais bruto, mas ao mesmo tempo idílico e esperançoso. 

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Um piano, um teatro e uma história para contar, são três pontos em comum de um cenário criado por um festival que vive do som propagado pelo ar projectado de um palco que é um pulmão que inspira e expira notas ordenadas de acordo com a paisagem criada pelo género musical de cada interprete que ali sobe. Exclama-se ou ordena-se “Respira!”, nome do festival que volta pelo terceiro ano consecutivo ao Theatro Circo, em Braga, para receber cinco nomes que, uns mais outros menos, dependem das teclas para fazer música. Do novo jazz de Alfa Mist ao choro que se ouve desde Beirute de Rami Khalifé, foi o diálogo com os anjos de Lonnie Holley que conseguiu furar o Éden, para chegar a um lugar por vezes mais feio, mais bruto, mas ao mesmo tempo idílico e esperançoso.