Da Quinta da Lage os moradores não querem sair: “Estamos em família”

A Quinta da Lage é um dos bairros que a autarquia da Amadora quer erradicar em breve. Relações de comunidade construídas há meio século levam moradores a não querer sair ou a pedir realojamento em conjunto. Esta semana foram dizer isso à alta comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, que passou por Lisboa.

Fotogaleria

Maria Lisete Augusto não tem telefone. Quando alguém a quer encontrar, bate-lhe à porta de casa no interior da Quinta da Lage, um dos vários aglomerados de construção precária do concelho da Amadora. Chegou há 50 anos e “era tudo barracas construídas em madeira”, afirma sorridente esta mulher de 68 anos.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Maria Lisete Augusto não tem telefone. Quando alguém a quer encontrar, bate-lhe à porta de casa no interior da Quinta da Lage, um dos vários aglomerados de construção precária do concelho da Amadora. Chegou há 50 anos e “era tudo barracas construídas em madeira”, afirma sorridente esta mulher de 68 anos.