Afinal, o antifascismo...

Precisamos de perceber o que a última crise induzida do capitalismo global tem feito à democracia.

Perderam. As direitas espanholas já estavam habituadas desde a transição pós-franquista dos anos 70 a desviar o debate político para o terrorismo e as “ameaças” basca e catalã à Espanha “una, grande y libre” que Franco havia deixado, para evitar discutir, entre outras questões, o apuramento de responsabilidades sobre os assassinatos perpetrados pelo Franquismo durante e depois da Guerra de Espanha (1936-39). Quando o PSOE de Pedro Sánchez chegou surpreendentemente ao governo no Verão passado, através de uma moção de censura contra Mariano Rajoy que reuniu os votos dos herdeiros (remotos, é certo) das forças políticas que, na Guerra de Espanha, se mantiveram fiéis à República (socialistas, comunistas, republicanos e nacionalistas catalães, bascos e galegos) contra os golpistas militares, as direitas acharam que valia a pena regressar a 1936 e radicalizar o discurso.

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Perderam. As direitas espanholas já estavam habituadas desde a transição pós-franquista dos anos 70 a desviar o debate político para o terrorismo e as “ameaças” basca e catalã à Espanha “una, grande y libre” que Franco havia deixado, para evitar discutir, entre outras questões, o apuramento de responsabilidades sobre os assassinatos perpetrados pelo Franquismo durante e depois da Guerra de Espanha (1936-39). Quando o PSOE de Pedro Sánchez chegou surpreendentemente ao governo no Verão passado, através de uma moção de censura contra Mariano Rajoy que reuniu os votos dos herdeiros (remotos, é certo) das forças políticas que, na Guerra de Espanha, se mantiveram fiéis à República (socialistas, comunistas, republicanos e nacionalistas catalães, bascos e galegos) contra os golpistas militares, as direitas acharam que valia a pena regressar a 1936 e radicalizar o discurso.