BE avisa que não aceitará privatização do Serviço Nacional de Saúde
Catarina Marins participou em comício no Porto.
A coordenadora do BE´, Catarina Martins, disse neste domingo levar muito a sério o repto lançado por António Arnaut e João Semedo para salvar o Serviço Nacional de Saúde e avisou que não aceitará a privatização da maior conquista da democracia portuguesa.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
A coordenadora do BE´, Catarina Martins, disse neste domingo levar muito a sério o repto lançado por António Arnaut e João Semedo para salvar o Serviço Nacional de Saúde e avisou que não aceitará a privatização da maior conquista da democracia portuguesa.
“Nós somos os filhos do SNS e diremos aqui em todo o lado: não privatizamos aquela que é a maior conquista da democracia portuguesa e que levamos tão a sério o repto de António Arnaut e João Semedo para salvar o Serviço Nacional de Saúde”, acentuou.
A dirigente bloquista, que falava no encerramento de um comício do partido no Porto, considerou que, ao invés de controlar o sistema financeiro, como foi prometido, fez-se “a sangria da maior riqueza da Europa”, o estado social, para alimentar o sistema financeiro.
“O que foi feito nos últimos anos foi uma financeirização de todas as áreas de actividade e uma pressão gigantesca para, não só destruir os direitos do trabalho como privatizar as várias áreas do estado social. Querem assaltar-nos, estão a assaltar-nos e nós estamos aqui para travar esse assalto”, defendeu.