Endogamia académica: o caso de um concurso para professor que chegou ao Ministério Público

A Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa fez uma participação ao Ministério Público alegando “falsas declarações” de um candidato a professor associado. O caso acabou agora arquivado, mas trouxe à baila o problema da endogamia académica e a forma como se fazem muitos concursos públicos.

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Enric Vives-Rubio

A Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa (FCT-UNL) lançou um concurso público para professor associado no seu Departamento de Física, no final de 2017. Houve dois candidatos: um já era professor da FCT-UNL e outro era professor noutra universidade. Ficou em primeiro lugar o candidato externo à faculdade. Mas o candidato interno alegou que o outro candidato tinha prestado falsas declarações na candidatura. A FCT-UNL avançou com uma participação no Ministério Público, processo que acaba de ser arquivado por essas alegações não terem fundamento. Este caso foi agora denunciado por um dos membros do júri do concurso como um exemplo de endogamia académica.

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A Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa (FCT-UNL) lançou um concurso público para professor associado no seu Departamento de Física, no final de 2017. Houve dois candidatos: um já era professor da FCT-UNL e outro era professor noutra universidade. Ficou em primeiro lugar o candidato externo à faculdade. Mas o candidato interno alegou que o outro candidato tinha prestado falsas declarações na candidatura. A FCT-UNL avançou com uma participação no Ministério Público, processo que acaba de ser arquivado por essas alegações não terem fundamento. Este caso foi agora denunciado por um dos membros do júri do concurso como um exemplo de endogamia académica.