Filmes, conversas e rakia de marmelo

Nos últimos 12 dias estive em quatro festivais de cinema...

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Nos últimos 12 dias estive em quatro festivais de cinema: Córtex em Sintra, Play-Doc em Tui, FICLO em Olhão e Festival Luso-Brasileiro em Santa Maria da Feira. Quase duas semanas de viagens de comboio, estadias em hotéis, pequenos-almoços pouco continentais, master classes (ou slave classes), instalações e dezenas de horas sentado na sala escura do cinema. Mais que o maravilhamento perante alguns títulos descobertos no grande ecrã, ficam-me as ligações misteriosas que se estabelecem entre os filmes, as conversas e os gestos das pessoas que fui conhecendo. Como se além do exercício de programação feito pelos vários eventos, houvesse uma outra forma de programação, necessariamente subjectiva, que inventa raccords entre os eventos do (meu) mundo, num perpétuo fluir de conexões inusitadas.

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Nos últimos 12 dias estive em quatro festivais de cinema: Córtex em Sintra, Play-Doc em Tui, FICLO em Olhão e Festival Luso-Brasileiro em Santa Maria da Feira. Quase duas semanas de viagens de comboio, estadias em hotéis, pequenos-almoços pouco continentais, master classes (ou slave classes), instalações e dezenas de horas sentado na sala escura do cinema. Mais que o maravilhamento perante alguns títulos descobertos no grande ecrã, ficam-me as ligações misteriosas que se estabelecem entre os filmes, as conversas e os gestos das pessoas que fui conhecendo. Como se além do exercício de programação feito pelos vários eventos, houvesse uma outra forma de programação, necessariamente subjectiva, que inventa raccords entre os eventos do (meu) mundo, num perpétuo fluir de conexões inusitadas.