Governo prevê que mais 17 mil professores possam progredir em 2019

Número resulta de diploma que permite aos docentes optar por receber já um terço do tempo congelado este ano, em vez de ser num único momento. Decisão terá de ser comunicada até 31 de Maio.

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Maria João Gala

Se os professores optarem por receber um terço do tempo congelado já em Junho de 2019, o número de docentes que irá progredir este ano passará de 13 mil para cerca de 30 mil, ou seja mais 17 mil do que estava previsto.

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Se os professores optarem por receber um terço do tempo congelado já em Junho de 2019, o número de docentes que irá progredir este ano passará de 13 mil para cerca de 30 mil, ou seja mais 17 mil do que estava previsto.

O número foi revelado nesta sexta-feira pelo secretário de estado do orçamento, João Leão, numa conferência de imprensa para esclarecer o diploma que mitiga o efeito do congelamento das carreiras entre 2011 e 2017.

O decreto-lei aprovado ontem em Conselho de Ministros prevê que a recuperação do tempo de serviço congelado será atribuída em três momentos diferentes (Junho de 2019, de 2020 e de 2021) aos magistrados, oficiais de justiça e militares das forças armadas e da GNR.

Permite também que os professores possam optar por esta modalidade, em vez de receberem o tempo de uma só vez. De acordo com o que foi explicado pela secretária de Estado da Educação, Alexandra Leitão, os docentes terão de comunicar a sua escolha até 31 de Maio.

“Os docentes que progrediram em 2018 poderão ter mais vantagens em escolher o modelo” agora aprovado, confirmou a secretária de Estado. Isto deve-se ao facto de o diploma para a recuperação do tempo dos docentes, que já está em vigor, estipular que quem progrediu em 2018 só poderia receber o tempo congelado (dois anos, nove meses e 18 dias) dentro de quatro anos que seria, em média, quando progrediam de novo.