Negrão quer bancada do PSD como "referência de estabilidade"

Líder parlamentar quer bancada do PSD como "referência de estabilidade"

Foto
O líder parlamentar do PSD recusa ser elemento de divisão interna Nuno Ferreira Santos

O líder parlamentar do PSD, Fernando Negrão, disse esta sexta-feira querer que a bancada continue a ser "uma referência de estabilidade", recusou "palavras de divisão" e disse aguardar "com expectativa" a intervenção de Luís Montenegro.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

O líder parlamentar do PSD, Fernando Negrão, disse esta sexta-feira querer que a bancada continue a ser "uma referência de estabilidade", recusou "palavras de divisão" e disse aguardar "com expectativa" a intervenção de Luís Montenegro.

"O líder parlamentar deve ser um referencial de estabilidade, tenho sido ou tentado ser esse referencial e quero continuar a ter essa atitude e que o grupo parlamentar seja uma referência de estabilidade", afirmou Negrão, questionado pelos jornalistas sobre a situação interna do PSD, no final do debate quinzenal com o primeiro-ministro, na Assembleia da República, em Lisboa. "Não esperem do presidente do grupo parlamentar palavras de divisão", acrescentou.

Questionado sobre se este é o momento indicado para uma disputa interna, Negrão respondeu: "Veremos o que dirá Luís Montenegro. Nessa altura tiraremos conclusões". O líder parlamentar escusou-se a comentar cenários de eleições antecipadas no PSD, dizendo não saber o que vai dizer o antigo presidente da bancada social-democrata. "A posição do líder parlamentar é aguardar com expectativa a intervenção e as palavras do doutor Luís Montenegro", afirmou.

Negrão negou que os deputados do PSD estejam nervosos - como sugeriu o primeiro-ministro no debate quinzenal -, mas admitiu que a vida política "é baseada na imprevisibilidade" e considerou que "partidos inquietos" são "um bom sinal".

Luís Montenegro fala esta sexta-feira à tarde no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, e deverá apresentar a sua disponibilidade para se candidatar à liderança do PSD e pedir eleições antecipadas.