Câmara do Porto fará intervenção em 207 árvores da rotunda da Boavista
A passagem pedonal e circulação viária na rotunda estarão condicionadas durante a intervenção, que se estima ter a duração de 14 dias.
Mais de 200 árvores (entre elas três em risco de queda) vão ser intervencionadas numa operação que vai durar cerca de 14 dias e que vai limitar a circulação na rotunda da Boavista, no Porto.
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Mais de 200 árvores (entre elas três em risco de queda) vão ser intervencionadas numa operação que vai durar cerca de 14 dias e que vai limitar a circulação na rotunda da Boavista, no Porto.
Segundo a página oficial da Câmara do Porto, “do acervo arbóreo da ‘rotunda da Boavista’ [Praça de Mouzinho de Albuquerque], serão trabalhados 207 exemplares, dos quais se destacam 204 para criteriosa poda de manutenção e segurança, e os restantes três que se encontram em condição de elevada fragilidade e consequente risco de queda”.
No texto publicado esta sexta-feira, a autarquia explica que o abate destas três árvores – um carvalho-americano e dois liquidâmbares – é “inevitável”, dada a “muito fraca condição biomecânica, consequente de fortes processos de decomposição da madeira, agora bem visíveis por extensas e activas cavidades, tanto ao nível do alto tronco, copa e colo, como do sistema radicular”.
A escala e especificidade de trabalho a realizar e o porte e localização das árvores obrigam, de acordo com o município, “a uma intervenção com a duração estimada de 14 dias” que terá impacto sobre a utilização do espaço, quer em termos de passagem pedonal, quer de circulação viária na rotunda, pelo menos até ao dia 27 de Janeiro, data em que está previsto o fim dos trabalhos.
“A decisão de intervir resulta do processo de monitorização e manutenção do arvoredo municipal que, após avaliações técnicas efectuadas recentemente, destacou a necessidade de actuação criteriosa em todos os exemplares arbóreos daquela praça”, lê-se na página oficial da autarquia.
Com esta intervenção, que tem início previsto para a próxima segunda-feira, pretende-se “potenciar a qualidade e segurança dos exemplares, não só incrementando as condições de desenvolvimento, mas também minimizando os elementos actualmente reconhecidos como podendo representar risco e perigo para pessoas e bens”.